Com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF), pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram um projeto de divulgação científica para o Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da instituição sobre a cultura indígena dos Bororo. A pesquisa Bororo Vive deu origem à exposição virtual “Funeral Bororo”, que tem abordagem antropológica e o intuito de dar mais visibilidade à cultura indígena.
Foto: Kim-Ir-Sen Pires Leal
O Brasil tem cerca de 230 povos indígenas que falam180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar e todas enfrentam graves problemas para continuar existindo.
O termo Bororo significa, na língua nativa Boe Wadáru, pátio da aldeia, o que remete à tradicional disposição circular das casas de suas aldeias, formando um pátio central que é o espaço ritual desse povo, caracterizado por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial sem igual. Os índios dessa etnia habitavam toda a Região Centro-Oeste do Brasil, mas atualmente estão confinados em reservas, especialmente no estado do Mato Grosso.
“Para realização da exposição virtual, foi realizado um trabalho de engenharia de um dispositivo digital, sob a forma de um portal, onde é feita uma contextualização geral do povo Bororo: sua história, a evolução de sua ocupação do território do Centro-Oeste e, eventualmente, disponibilização de imagens fotográficas e vídeo gráficas dos Bororo na atualidade”, explica o pesquisador Lúcio Teles, coordenador do projeto.
O estudo foi realizado em duas dimensões diferentes: desenvolvimento dos aspectos geográficos, culturais, pesquisas antropológicas; fotografias dos cerimoniais, rituais e cotidiano da tribo.
A exposição virtual apresenta conteúdos fotográficos, textos explicativos sobre a antropologia das fotografias digitalizadas, além de contextualização pedagógica, levantamentos históricos sobre os Bororo, concepção de projeto gráfico e execução de atividades de programação lógica.
A pesquisa relata que os índios Bororo são dotados de uma rica vida cerimonial, tendo os rituais uma forte presença na construção de sua identidade e cultura. Os ritos de passagem, eventos em que os indivíduos passam de uma categoria social a outra, têm especial lugar de destaque entre as cerimônias Bororo. Entre os principais estão a nominação, a iniciação e o funeral.
Com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa e Inovação do Distrito Federal (FAPDF), pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram um projeto de divulgação científica para o Museu Virtual de Ciência e Tecnologia da instituição sobre a cultura indígena dos Bororo. A pesquisa Bororo Vive deu origem à exposição virtual “Funeral Bororo”, que tem abordagem antropológica e o intuito de dar mais visibilidade à cultura indígena.
O Brasil tem cerca de 230 povos indígenas que falam180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar e todas enfrentam graves problemas para continuar existindo.
O termo Bororo significa, na língua nativa Boe Wadáru, pátio da aldeia, o que remete à tradicional disposição circular das casas de suas aldeias, formando um pátio central que é o espaço ritual desse povo, caracterizado por uma complexa organização social e pela riqueza de sua vida cerimonial sem igual. Os índios dessa etnia habitavam toda a Região Centro-Oeste do Brasil, mas atualmente estão confinados em reservas, especialmente no estado do Mato Grosso.
“Para realização da exposição virtual, foi realizado um trabalho de engenharia de um dispositivo digital, sob a forma de um portal, onde é feita uma contextualização geral do povo Bororo: sua história, a evolução de sua ocupação do território do Centro-Oeste e, eventualmente, disponibilização de imagens fotográficas e vídeo gráficas dos Bororo na atualidade”, explica o pesquisador Lúcio Teles, coordenador do projeto.
O estudo foi realizado em duas dimensões diferentes: desenvolvimento dos aspectos geográficos, culturais, pesquisas antropológicas; fotografias dos cerimoniais, rituais e cotidiano da tribo.
A exposição virtual apresenta conteúdos fotográficos, textos explicativos sobre a antropologia das fotografias digitalizadas, além de contextualização pedagógica, levantamentos históricos sobre os Bororo, concepção de projeto gráfico e execução de atividades de programação lógica.
A pesquisa relata que os índios Bororo são dotados de uma rica vida cerimonial, tendo os rituais uma forte presença na construção de sua identidade e cultura. Os ritos de passagem, eventos em que os indivíduos passam de uma categoria social a outra, têm especial lugar de destaque entre as cerimônias Bororo. Entre os principais estão a nominação, a iniciação e o funeral.
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